Muitas as vezes a nossa boa intenção perde valor e sentido por não soubermos colocar palavras certas na nossa boca, enquanto opinamos em público ou não. É preciso ter muito cuidado com o que falamos, pois os filtros dos ouvidos (nos seres humanos) não funcionam da mesma forma, ou simplisimente as interpretações que se dão às nossas palavras, dependem de cada ouvinte.
A vida nos ensinou e contínua nos ensinar muito no que diz respeito à prudência. Só homem prudente consegue fazer longas caminhadas a são e salvo. Ninguém está livre de errar, mais a falta de controlo ao falar pode criar inconveniencias desnecessárias.
Como conselheiro, motivador e pensador, gostaria de partilhar o meu pensamento baseado em factos do nosso cotidiano. O mundo é cada vez mais aberto do que nunca; a tolerância assim como a liberdade de expressão, hoje tudo vai sendo possível e à alcance de ‘todos’, embora, para muitos, ainda existem limitações em usar esta prerrogativa.
Mais quando fazer uso dela (a liberdade de expressão), é presciso ter em conta alguns factores que ajudam usar melhor esta liberdade para não provocar danos; palavras machucam quando mal ‘encaixadas‘. Tenha especial cuidado no seu conteúdo e menções expressas quando abordados temas que possam ferir sensibilidades de outros ou temas que possam ser discriminatórios.
Assim, convido a observar o segredo da linguagem em 10 passos:
Quando falar:
- Moderar a linguagem quando apresenta o seu caso ou vende a sua imagem.
- Ser humilde mesmo na fala para não ser mal interpretada – medir bem as suas palavras.
- Não assumir o colectivismo ao individualismo – com risco de tornar-se vulnerável das suas próprias palavras caso que lhe seja provado o contrário.
- Não se faz de santo ou santa no meio dos (que acha de) ‘pecadores’ – pois alguém vê em ti muitos pecados que invalidam a sua santidade e se lhe apresentar um balde com pedras, não será capaz de ‘levantar a primeira’[1].
- Se quer aconselhar não use a vaidade nos seus argumentos, evite o máximo possível e controla bem o seu ego – Os erros que aponta em outros, podem ser um dos seus ponto fraco.
- Quando testemunhar o que você é, não ridiculariza quem não é como você, sobre tudo quando o seu testemunho é (de ordem) aconselhador.
- Quando apresentar opiniões ou factos, o melhor é de relacionar ou incidindo os a si mesma. Evitar o uso da linguagem generalista, assim diz:
“Na/Em minha opinião…., Eu….”, desta forma será melhor compreendido/a – dizendo “nós…” as suas palavras podem chocar algures; salvo erro em que o apresentador ou a apresentadora é porta voz de um grupo de pessoas.
- Seja modeste e cauteloso(a) quando fala, as pessoas gostam muito estas qualidades e apreciam melhor a conversa.
- Controlar bem a sua linguagem corporal, mesmo que ela apresenta melhor o que pretende dizer – pois as pessoas não faltam inteligência para não entender o que diz em palavras.
- Procure se colocar no lugar de quem estará a dirigir-se – vai entender o que ele sente da tua intervenção.
[1]Metáfore ilustrativa (bíblica) “Aquele que nao tiver pecado atire a primeira pedra- Jo 8:1-11”
cPM P Mamona
Origem/Autor: cPM – Patricio Mamona Chief Feature Writer
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cPM eWriter – 2017 – Tukala Ndonga, Tulonga mpe Tulongoka Kikongo
Actualizado em:2017-04-03 20:43:55
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