Na morte de um dos gêmeos ninguém pode chorar
Na morte de um dos gêmeos ninguém pode chorar
As tradições mais antigas na cultura dum povo sempre levam a crer que parte delas não passe de mitos. Conforme o mundo vai evoluindo, certas práticas tradicionais são esquecidas, originado a perca delas por completo. Quando isso acontece, a hipótese desta práticas ser um mito e não facto ganha terreno. Mais as vezes é um engano.
Na tradição bakongo as práticas antigas quando as cerimónias fúnebres, muitas delas deixaram de ser observadas.
Porque na morte de um dos gêmeos ninguém pode chorar?
Na tradição antiga bakongo; – Quando morre um dos gêmeos ninguém pode chorar, ninguém pode fazer comida nem bebida e oferecida no óbito, mais agravante ainda não pode mostrar sinal de tristeza em modo algum.
Se sentir fome, como óbvio, pode-se fazer comida mais noutra casa onde não tem óbito.
Na casa onde estão reunidos para o óbito deve haver apenas canções de humor e outras cenas como anedotas para fazer rir as pessoas presentes no óbito.
Na testa da mãe e das tias, deve-se meter sinais com cal.
Todas estas restrições e procedimentos devem na segurança do outro gêmeos que ficou. Quando é procedido contrariamente, o gêmeos que ficou em vida, pode vir a morrer também. Os gêmeos são enterrados atrás da casa onde moravam, a não ser que morrem na idade adulta, só assim que serão enterrados no cemitério. Na morte de um dos gêmeos, a contribuição para o óbito e a dobra; quando dalguém se vem para dar a sua contribuição, ele deve dar duas contribuições porque são gêmeos, contribuindo assim para os dois, mesmo que se tratar de ter morrido apenas um deles.
É sabido que qualquer história obedece os factores tempo e espaço. Aqui há dois componentes que são: o fundamento histórico cultural (“torna-se tempo”) e a actualidade (“torna-se espaço”). Como seria possível observar rituais como estas nos centros urbanos? E mais do que evidente, o mode de vida leva ao desapatecomento muitas práticas tradicionais.
Facto ou mito?
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Origem/Autor: cPM – Patricio Mamona Chief Feature Writer