Kikongo
Língua Kikongo ou Kongo é a língua oficial do antigo Reino do Kongo. Una língua ancestrale e nela constam cerca de vinte variantes espalhadas entre 3 paises. Partindo da gramática à fala corrente retratando a evolução da língua desde o século XV até à independência dos territórios que faziam parte do antigo império do Kongo. Um dos maiores e importante reino em africa, o reino do kongo teve a sua reputacao na sua forma organizativa. O reino do Kongo teve como capital a cidade do Mbanza Kongo em Angola. M’banza Kongo foi fundado algum tempo antes da chegada dos portugueses em 1483 e era a capital da decisão da dinastia Kilukeni naquele momento.
História e Geografia da língua kikongo.
Kikongo ou Kongo é uma das línguas Bantu e é falado pelas pessoas Kongo e Ndundu. O povo Kongo também conhecido como povo bakongo. Encontramos os bakongo em Angola, na República Democrática do Congo, República do Congo e Gabão. Kikongo é uma linguagem tonal e foi falada por muitos daqueles que foram retirados da região e vendidos como escravos nas Américas. Enquanto o Kikongo ainda é falada nos países acima mencionados, as formas creolizadas da língua são encontradas para além das fronteiras africanas. Kikongo marca presença no discurso ritual das religiões afro-americanas, especialmente no Brasil, Cuba e Haiti. É também uma das fontes da língua Gullah e do crioulo Palenquero na Colômbia. A grande maioria dos falantes atuais vivem na África. Há cerca de sete milhões de falantes nativos do Kongo, com talvez dois milhões de pessoas mais que usam isso como segunda língua.
Kikongo é a base para um crioulo usado em toda a região: Kituba, também chamado Kikongo de L’état ou Kikongo ya Leta (“Kongo do estado”), Kituba e Monokituba (também Munukituba). A constituição da República do Congo usa o nome de Kitubà, e o da República Democrática do Congo usa o termo Kikongo, mesmo que Kituba seja usado na administração.
M’Banza Kongo foi o lar dos Menekongo, monarcas que governavam o Reino do Congo. No ano de 1549, por influência dos missionários portugueses. Foi construída uma igreja católica Catedral de São Salvador do Congo no local em que os angolanos reclamam ser a mais antiga da África Sub-Saariana. O nome da igreja no local é nkulumbimbi. Foi elevada ao status de catedral em 1596. O papa João Paulo II visitou a catedral em 1992.
O declino da Língua Kikongo
No caso particular de Angola, a língua kikongo registou um declino considerável nas últimas decadas. Nas zonas rurais onde a língua deveria ter o maior impacto, a camada mais jovem optou por falar a idioma do pais vizinho, lingala, do Congo RDC. Isto justifica-se pela influência que os habitantes das zonas fronterizas do norte de Angola têm destes paises vinzinhos. Alias, a maioria da população destas áreas tiveram como refúgio das guerras em Angola, a RDC ou Congo Brazaville. O pior ainda é de ver nas zonas bakongo, crianças a nascer e tendo como primeira língua, o lingala. De facto, a situação não é saudavél para o futuro da língua do antigo Reino do Kongo.
Este declino não se regista apenas em Angola. No Congo Democrático o lingala e o monokutuba têm contribuído no afastamento de Kikongo e outras línguas nacionais daquele pais. Oscar Strenström1 na sua tese intitulada Provérbios dos bakongo2 afirma que “só podemos lamentar o desenvolvimento no Congo das pobres chamadas “língua franca”, como lingala e monokutuba, que estão no processo de descartar os idiomas originais, e entre eles o kikongo (11)”.
Mas por outro lado Oscar Strenström1 que declarou adotar o Kikongo como sua língua materna apela na importância de encarrar a tese Provérbios dos bakongo2 como sendo um trabalho “não apenas para preservar uma parte importante do universo cultural dos Bakongo, mas também para fazer entender às novas gerações dos Bakongo, a riqueza da sua própria língua e a necessidade de salvar esse língua para o futuro“.
1Oscar Strenström, Doctorado em Letras
2Provérbios dos bakongo (MS 1948), Tese publicada por Swedish Institute of Mission Research at Uppsala University.
Repartição Geográfica da Língua Kikongo
Referênçia base na produção deste artigo:
- Wikipedia
- Popflock-learn
- Provérbios dos bakongo do Oscar Strenström – Swedish Institute of Mission Research
at Uppsala University.