Nota Editorial – Por Editor cPM
Olá!
Esta é a nova plataforma para a cultura kongo e a língua Kikongo para os novos desafios que certamente preocupam a classe intelectual da nossa era(1).
Sendo Kikongo, veiculo de identificação das tradições kongo, é tempo de recarregar as baterias para dar energia na valorização das tradições bakongo.
Sim, o projecto Kia Kongo (ler sobre o projecto qui) é um desafio cujo primeira impressão é de saber até que ponto isso vai ser uma realidade? Se assim for a sua pergunta, tem toda razão porque nós fizemos a mesma pergunta antes de criarmos a plataforma.
Mesmo depois de ter craiado Kia Kongo e começarmos os trabalhos, a persistência da pergunta continuava a sacudir as nossas mentes; mas não deixamos que isso amarrasses os nossos braços e impedir-nos de trabalhar! A verdade é uma; Kia Kongo nasceu para preencher um vazio que contínua a alargar-se cada vez mais. É neste vazio que ‘os Bakongo vão se perdendo’, afastando-os paulatinamente das suas origens, uma preocupação para muitos intelectuais bakongo, assim como muitos não bakongo que apreciam a cultura e a história do kongo.
Este assunto tem sido algo de debates em muitos meio da comunidade bakongo, não só em Angola ou nos dois Congos (RDC e Congo Brazaville); mais também no seio dos Bakongo na diáspora. Tendo em conta esta realidade, Kia Kongo nasceu para dar respostas a perguntas que muitos de nos ansiávamos ver respondidas. O problema as vezes, a resposta não está longe como se pode pensar, mas apenas procurar saber onde estará e como ter-la. Enquanto as perguntas (em muitos casos) vêm do público e dentro da própria comunidade, também soubemos que existem respostas no público e dentro da comunidade. Kia Kongo servirá de laço de ligação entre o “público e o público”. Junto trabalhemos para recolocar a língua Kikongo onde deveria estar. Só desta forma, os que pouco ou nada sabem da língua kikongo, saberão o seu significa, a sua influência e suas potencialidades literárias, para além de saber o que ser povo kongo.
(1) Tempo da globalização e das novas tecnologia que (duma maneira ou doutra) põe em perigo tradições dos povos meramente consumidores de custumes alheios e com menos recursos para promover as suas proprias tradições.
Origem/Autor: cPM – Patricio Mamona
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Actualizado em : 2017-12-28 16:49:38
Um espaço para a Cultura Kongo.
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