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Óbitos nos bakongo


Para os bakongo, a morte é também um evento cultural como qualquer outro pois ela obedece os rituais tradicionais. Na realização da cerimónia fúnebre é preciso observar todos detalhes da cultura tradicional kongo. Nela podemos mencionar o respeito e observação pelos costumes, as crenças e outros mitos associados a cultura do povo kongo. A morte nunca é visto como sendo estranho para o povo kongo, pois, os bakongo acreditam sem tabu, que a vida tem um princípio e um fim; que a vida é uma viagem cujo o término, a morte. Não é de estranhar que a morte nos bakongo é algo vivido no seu quotidiano. A cultura kongo faz muitas referências a morte e dedica uma particular atenção a ela – algo expressa nos pensamentos, em m­úsicas ou cânticos. Existem muitos provérbios com referência a morte assim como as lendas e contos kongo não excluam esta realidade chamada morte.

Muitas práticas fúnebres na tradicão Kongo foram abolidas ou excluidas pelos missionários que julgavam ser anti-bíblicas. Assim os bakongo (convertidos no cristianismo) começaram a realizar as cerimónias fúnebres a maneira cristã, o que mais domina nos tempos actuais.

Ritos observados nos óbitos dos bakongo

O processo funerário na cultura kongo é muito complexo. Em dias de hoje, nem todas práticas são observadas por razões diversas. Neste tópico, apenas se faz referências às práticas mais observadas nas comunidades bakongo.


Nkwu e Makonzo nos obitos bakongo

Nkuwu tem uma grande importância na abertura de qualquer cerimonia tradicional bakongo. Óbitos e uma delas. Nkwu e a forma pratica de cumprimentar a pessoa que veio ao óbito, é uma forma de respeitar, forma harmoniosa e de delicadeza e de educação de colher a pessoa na tradição bakongo. Também pode se dizer que e a forma de desejar boas vindas a todos que vieram participar e compartilhar a tristeza que abateu a família enlutada.

Makonzo, faz parte do Nkuwu, não chá nkuwu sem o makonzo. O acto de bater makonzo tem uma outra importância. Apesar de fazer parte do Nkuwu, Makonzo aplica-se em muitas outras ocasiões na vida dos bakongo.

A colocação da tigela de contribuição

A tigela de contribuição conhecida no meio dos kongo como “nkutu a nsimbani” (pasta segurada por todos ou num outro termo equivalente “kinzu kia mate” (panela de cospe que deve se encher), são as metáforas mais usual para explicar a importância de contribuir quando ocorre um óbito na comunidade. Como se trata duma panele de cospe que deve se encher, isto mostra claramente que é impossível uma única boca encher a panela, mas todo mundo cospindo nela, com certeza, ela ficará cheia.

Esta é uma prática antiga apresentada como um dos costumes deixados pelos antepassados. Quando morre alguém, depois de comunicar o falecimento à família, coloca-se a tigela da contribuição sobre uma mesa, onde os participantes do óbito devem se dirigir para apresentar suas contribuições que vão servir para enterrar o cadáver. A este rital os bakong chamam por “kinzo ki mate” (marmita de saliva)

Para entregar a contribuição, a pessoa faz a sua apresentação acompanhada de bater palmas como sinal de respeito para que seja conhecido, tanto ele próprio como também a sua contribuição, pelos responsáveis do óbito. Por sua vez, os responsáveis desse óbito retribuem palmas ao quem está dar contribuição como sinal de respeito e agradecimento pela contribuição feita.

Note: Quando se trata da morte do primeiro filho (criança) na familia, não se coloca a tigela da contribuição. (por explicar… )

Comes e bebes no óbito

Uma prática observado até em dias de hoje. Os bakongo defende este rito apoiando-se no famoso provérbio kikongo “Nzo ka natwa, vumu ka ki siswa” o outro provérbio que aponta na mesma direção e “E lufwa ye madia ka a vambananga ko“.

Realização remote da cerimónia fúnebre

Se a pessoa que esta ausente quiser honrar o falecido, ele, inclusive, pode realizar outra cerimónia
fúnebre na casa dele, apenas não pode tomar esta decisão por si mesmo. Ele deve pedir autorização a família, neste caso ao kise e a kanda do falecido. Só depois de ter esta autorização e ser bem esclarecido sobre as razoes da morte e como tudo foi ou esta a s passar, então o acto pode ter lugar.

O outro lado da família também vão transmitir às famílias e povo de um modo geral que há cerimónia fúnebre a realizar conforme adiantado. Ele compra bebida, por fim ele também é levantado conforme a tradição, visto que mesmo ausente, mas é considerado que ele também está imundo pela morte do seu ente querido, consequentemente não podia estar trabalhar. Ele é levantado para voltar à vida normal.

Herança e a sua repartição

A questão da herança é tratada no dia do término do óbito. Após a cerimónia de levantamento entre o kise, kanda. (Em desenvolvimento…)

Tela maka aos ausentos

Apresentação a quem não esteve presente na ocasião do óbito.

A pessoa que esteve ausente na ocasião da morte do ente querido, sobretude filho, irmão ou sobrinho crescido, quando chega deve se apresentar ao kise e à kanda a fim de enterrar simbolicamente o pai ou o tio ou o irmão, por isso se diz: “mvumbi ziamanga, kansi mambu ka maziama ko”.

Observação de luto durante o periodo de obito

Uma prática que não e totalmente observada visto que a realidade dos tempos modernos não o permite. Mais, dependendo dos sítios, esta prática é parcialmente observada pelos familiares direitas do falecido.

Assim nas ares remotas como aldeias, a prática tem mais peso do que nas zonas urbanas onde as atividades laborais são mais diversificadas.

Assim sendo, todos familiares direitas do falecido, seja eles da parte paterna ou da parte materna, depois de receber a notícia do seu falecimento do seu familiar, eles deixam de trabalhar desde aquele momento até o dia que será dado como terminado o óbito. Neste último dia se dará a resolução final, marcado como fim do óbito e liberar todos  numa cerimónia de carácter especial dirigida pelo chefe da família paterna (tata) e do chefe da família materna (mfumu kanda). Nesta cerimónia será anunciado que cada um retome as suas atividades como normal.


Origem/Autor: cPMPatricio Mamona Chief Feature Writer


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