Kinzonzi nos bakongo
Kinzonzi é uma das tradições mais antigas do povo kongo. Como outras tradições kongo, este ato é de passagem oral entre gerações ele é observado como elemento chave das reuniões bakongo.
Para situar e conhecer melhor esta rica tradição bakobgo, serão partilhadas experiências dos acontecimentos que marcaram este evento nas diversas comunidades bakongo. Mas antes de tudo, seria melhor falar maud um pouco sobre Kinzonzi para melhor compreender o que será partilhado neste espaço.
Importância de kinzonzi na tradição kongo
Kinzonzi é utilizado em varias cerimónias como por exemplo: casamento, óbitos, resolução de problemas familiares, divisão ou disputas de bens, entre outros eventos, sejam eles de felicidade ou infelicidade.
Por outro lado, o kinzonzi é a forma diplomática de resolver diferendos entre partes em conflitos ou qualquer outro assunto que envolve disputas, sejam elas amigáveis ou litigiosos. Em alguns casos, Kinzonzi pode ser visto como um tribunal tradicional ou uma reunião de família, ele tem uma importância vital na vida dos bakongo.
Para dirigir o kinzonzi, os bakango escolhem pessoa dotada de sabedoria e coragem de enfrentar pressão adversária caso for necessário. Esta pessoa e conhecida por Mpovi/Kimpovi ou Nzonzi (Porta voz).
Kinzonzi é considerado como sendo uma reunião ou forum de concertação de problemas no seio do comunidade kongo. Este encontro de origens diversas, ele pode ter formatos diferentes dependendo do problema a tratar. Na sua abordagem e para fácil entendimento por parte de quem não tem ideia desta tradição, apresentamos dois formatos mais comuns que chamamos por formato simples e formato duplo.
O formato simples envolve apenas uma parte em jogo, onde a principal missão é mais informativa e os seus participantes podem fazer perguntas para esclarecimentos. Este como outro formato duplo é apresentado por um Mpovi (porta boz) que tem como suporte o Makunga em representação de cada parte adversa.
O formato duplo envolve duas parte na discussão, este é a reuniao mais complexa e também tem origens diversificadas.
Makonzo é o acto de bater palmas. Muito usado no momento do Kinzonzi. Ele transmitem mensagens muito importantes com significado próprio. Para os bakngo, makonzo no kinzonzi é um sinal de respeito e por outro lado ele é a forma de honrar a tradição deixada pelos antepassados. Também serve como forma de solicitação de intervenção, aceitação do que está sendo dito, para além de expressar o sentimento de estar de acordo com o que está a ser trata.
Na dia a dia dos bakongo, makonzo é a línguage gestual ou forma física de expressar o agradecimento — geralmente acompanhado da expressão verbal “ntondele ye mfiawukidi” (obrigado, estou agradecido). Para o plural, a língua Kikongo usa a promonio “tu” como prefixo: “tu tondele ye tu fiawukidi” (agradecemos e estamos gratos). Este pode ser feita antes de receber algo dado por outra pessoas ou depois de o receber (geralmente quando se trata de ofertas)
Mpovi ou kimpovi, também conhecido como nzonzi, é o porta-voz em representação da(s) parte(s) envolvida(s) na origem do kinzonzi. Ele deve ser dotado de sabedoria capaz de apresentar, defender ou acusar em nome da família ou parte na qual ele representa. Como arma, o mpovi ou kimpovi, precisa de ter bons conhecimentos e boa articulação e domínio da língua kikongo para melhor interpretar a linguagem enigmática que geralmente são apresentadas em formas de provérbios. Para além das atribuições acima mencionadas, o mpovi ou kimpovi, também é considerado como advogado, juíze ao mesmo tempo diplomata, sábios e astuto pelas suas capacidades de procurar tirar o maior proveito a seu favor.
Um mpovi com experiência consegue dar volta a situações imprevistas, tornar o debate (kinzonzo) numa festa tradicional cheia de emoções e risos, um encanto para os presentes, pois ele, o mpovi, tem esta arte que para ele deixa de ser o que representa para muitos e se transforma numa paixão só ele consegue explicar. Quando o kinzonzi envolve duas partes em discusão, mais emotivo se torna.
Para ser dotados das capacidades e qualidades de um mpovi/kimpovi, é de salientar que não existe uma escola específica para a sua aprendizagem. O como dirigir kinzonzi ou de como ser Mpovi/Kimpovi tudo depende da personalidade de cada um, o interesse que este demonstra nos assuntos que envolve debates. Ser um bom oberservador e bom orador pode ser de grande interesse.
A verdade é ser mpovi/nzonzi não é algo dado a todos filhos kongo; esta é a grande particularidade encontrada no duz respeito a esta arte se ser mpovi. Ser mpovi e uma art genuina, não é genérico encontrar gente que articula a linguagem de Mpovi/Kimpovi, tanto no seio duma família kongo ou da comunidade bakongo no seu geral. Mesmo nas aldeias onde as tradições tem como acento, nem sempre todos tem esta capacidade. Em muitos casos, há necessidades de recorrer fora do circulo habitual para encontrar um mpovi.
Como no sistema jurídico moderno, os advogados são escolhidos dependendo da gravidade do problema, área de competência ou perícia e experiência; assim se passa nas tradições kongo quando se trata de arranjar o mpovi. Esta exigeência não é aplicada em locais onde há pouca gente dotada desta sabedoria. Mas é tarefa do mpovi dar o seu melhor para representar dignamente a parte a sua responsabilidade, procurar ganhar o caso por ele defendido se assim for a missao que lhe é confiada. E claro que na maioria destes encontros envolvendo duas partes, o grande objectivo e de encontrar o equilibro, o concesso ou uma plataforma de entendimento e nao se tratar de encontrar o vencedor ou o vencido. Para ecplicar este objectivo na linguagem kikongo, os bakongo utilizam os proverbios “nkenda ma ki fwizazana”; “vova gwizana”.
Para ser Mpovi, esta responsabilidade e atribuída a pessoa que oferece mais habilidade e sabedoria, pessoa que domina a cultura e tradição Kongo. Ele é escolhido numa reunião de concertação a ter lugar momentos antes do inicio do Kinzonzi. Nesta encontro separado, e onde se esclarece o problema na origem do kinzonzi e ali se define a estratégia do kinzonzi em questão. Esta reunião de dimensão reduzida na tradição bakongo chama-se “fwandu ou fuku”.
Não só e escolhido o Mpovi, também e escolhido o seuassecor que terás como missão acompanhar o orador e completar pontos cujo o Mpovi não foi bem claro ou esqueceu. A entrada do makunga em ação faz-se com apoio de um proverbio kongo que diz “E singa, mwa muna wele lutidi ntumbu, yi muna mpeka landanga” (a linha segue onde a agulha passou primeiro).
É importante assinalar que o respeito pela ordem e detalhes são factores para que o kinzonzi decora num bom clima. O sucesso de qualquer kinzonzi começa na observação dos princípios ou estrutura genérico da pratica deste acto tradicional.
O matriz abaixo ajudara o entendimento da estrutura ou formato do kinzonzi na tradução kongo.
Saudações e boas vindas (Nkuwu ou Nkuvu)
Qualquer acto de kinzonzi, seja qual for a razão na sua origem, a primeira parte é de saudar os presentes no kinzonzo. A este acto, a tradição kongo denomina -lho por Nkuwu (Nkuvu). Nkuwu é símbolo da saudação. É desejar as boas vindas a todos participantes no kinzonzi. A metáfora usada para este efeito diz o seguinte em kikongo: “vo fulu wele venina mambu, ma kala mafwa vo makuela, kani konso mambu menina vo, na ka yandele tini kia moyo ko, ye zola ka a nzolele ko” (se fores a um lugar e não te saudar, isto significa que a tua presença naquele lugar é indesejável). Assim sendo, é melhor ir se embora.
Todas intervenções no kinzonzi, assim como o nkuwu, começam e termina com o bater palmas como sinal de respeito pelas pessoas presentes no kinzonzi.
Apresentação do nkuwu/nkuvu (forma genérica):
Depende da inspiração ou preparação de quem tomar palavra para as boas vindas, geralmente é do mpovi tal responsabilidade (mais esta parte pode ser apresentada por un segundo que por sua vez convidadra o mpovi para proseguir). Ele pode usar provérbios ou palavras suas que achar convenientes para acolher os presentes, harmonizar e criar um bom clima para o começo do kinzonzi. O importante é de agradecer a presença dos todos, apresentar-lhes as boas vindas e desejar lhes boa estada antes que seja dados oficialmente qualquer detalhe sobre o kinzonzi. Um bom inicio marca o bom ambiente do kinzonzi, apesar de que a própria tradição prova o contrário quando diz no seus provérbio “Nkunga mbote kuna mfoko (traduzido como: a boa canção é julgada no fim)”
Exemplo como pode ser apresentado em Kikongo
???
Aceitação do nkuwu ou revendicação por falta dele
Da mesma forma é feita a apresentação das boas vindas, o jogo da sua resposta obedece os mesmos critérios. Este também depende da inspiração ou preparação de quem tomar palavra para responder. Depois de bater makonzo, ele pode usar provérbios ou palavras suas que achar convenientes para harmonizar e criar um ambiente confortavel para continuação do kinzonzi. O importante é de agradecer o acolhimento se este foi o caso ou criticar e reivindicar a falta do mesmo. Para este último senário, pode acontecer casos de revindicação da falta de nkuwu e que pode originar ao não entrada em detalhe do kinzonzi, invocando o princípio da própria tradição kongo em diz: a falta do nkuwa significa que os presentes ou a parte adversa (se for o caso) não é bem vindo no local.
Na lógica da tradição kongo, a falta de saudações antes de qualquer apresentação, pode levar os presentes em levantarem-se e sair do kinzonzi. Este é uma teoria lógica para reforçar a importância do nkuwu, mas é uma situação sempre ultrapassada como o ditado “vova wizana” ou “nwa ka kala ye mpambu ko, vila kana ye mpambu”. Quando este é evocado, ele assinala um sessar fogo, uma maneira de pedir desculpa e retomar o kinzonzi segundo seus princípios. Este é uma das razoes ao qual mpovi deve ser um sábio dotado de capacidades em dar volta a situações como esta, usando ferramentas existentes na tradição bakongo para ultrapassar os obstáculos no meu do dialogo e apaziguar as partes envolvidas; Uma verdadeira diplomacia tradicional.
Exemplo em kikongo (forma generica)
É fundamental que haja resposta do nkuwu apresentado para se determinar o seguimento do kinzonzo. Ate aqui o clima de kinzonzi será determinado conforme a resposta dada na apresentação do nkuvu. Em parte a resposta dada monstra a vontade e o respeito para ouvir os detalhes do que originou o kinzonzi. Uma maneira de dizer, sim estamos aqui, estamos prontos para ouvir o que tem para nos dizer.
Uma vez satisfeitos os dois primeiros passos, então o primeiro Mpovi (em representação do promotor do kinzonzi) prossegue a apresentação do problema ou assunto principal na base da origem desta reunião tradicional.
Durante o kinzonzi, o mpovi/kimpovi propõe à parte adversa o assunto (ele deve estar bem aparte do mesmo para melhor apresentar-lo), apoiando-se dos seus conhecimentos tradicionais (mais relevantes o uso dos provérbios). Ele (mpovi) deve ter capacidades de codificar e descodificar a linguagem usada no kinzonzi, geralmente dominada pelas enigmas que por sua vez representadas por provérbios conforme já adiantado. Este labirinto enigmática vai se desenrolar até encontrar solução satisfatória na sua totalidade ou parcialmente caso que não se chegue a uma conclusão final, o que geralmente acontece pouco.
No decorrer do kinzonzi, é possível que uma parte envolvida nele tenha a necessidade de se retirar para uma consulta rápida (breve encontro separado de concertação de ideias) na sequencia de algo que o mpovi não estar seguro ou ter duvidas que requer esclarecimento antes de prosseguir o debate (kinzonzi). A estas interrupções para fims consultivos — os bakongo chamam por “fwandu/fuku”. Este fwandu por sua vez por sofrer o mesmo que sofreu o kinzonzi, dividir-se em partes — outro labirinto nas reuniões bakongo.
Muitas vezes o fwandu/fuku é causada por situações não previstas, situações fora do conhecimentos do mpovi, insuficiência de informação ou falta dela, também pode ser por estar fora da zona de conforto do Mpovi. Ele — o Mpovi — pode solicitar uma ausência momentânea para consultar outros parceiro do grupo e assegurar uma posição que lhe permite prosseguir com o kinzonzi. Esta interrupção pode resultar em adiamento do kinzonzi para outro dia, embora são raros os casos que levam a situações como esta. Não há limite para estas interrupções, elas podem acontecer em qualquer altura e ocorrência ilimitado durante o kinzonzi. Ambas parte caso do kinzonzi de formato duplo, têm o mesmo direito nesta matéria.
Para pedir uma interrupção do kinzonzi para consulta, o mpovi pede licença de ausência batendo makonzo e explicando a razão para tal duma forma diplomática, usando inigmas ou provérbios. Uma das frases mais famosa usada é “tuenda tu yivula e ndona nketo ka vovilanga va ntandu a nkongolo ko” or “tuenda tu yivula e ndona nketo ka vovilanga va ndonga ko” traduzido em português: vamos consultar a senhora que não fala no público. Não existe discurso previamente estabelecido para este efeito, tudo depende da criatividade do mpovi. Abaixo um exemplo em kikongo para ajudar no entendimemto deste ato.
Exemplo em kikongo:
Para relançar o kinzonzi depois duma interrupção uma vez termina a consulta, o mpovi pede o para regressar no debate oferecendo os makonzo como forma de autorização. Dependendo das suas capacidades, dominio da cultura kongo ou experiencia, o mpovi pode optar entre muitas formas o seguinte:
Exemplo em kikongo:
Qualquer intervenção no kinzonzi seja ela do mpovi ou makunga, passando por outros intervenientes presente, esta deve obedecer a regra do respeito estabelecido. O interveniente deve pedir a licença para que lhe seja dada a palavra. Esta licença e marcada pelo acto das mãos, batendo o famoso makonzo. Também e de notar que o makonzo só se pode bater aquando de uma pausa ou silencio para chamar a atenção de todos. Por sua vez, a autorização e marca com resposta de outro makonzo vinde dos público presentes ou da parte adversa se for o caso.
A tradição kongo esta baseada num espírito federalista onde existe formas genéricas adaptáveis segundo família, clã ou zonas geográficas. Isto e devida as diversidades que existem na própria cultura kongo, em parte por razoes étnicas e geográficas.
A tradição kongo esta baseada num espírito federalista, existem formas genéricas adaptáveis segundo família, clã ou zonas geográficas. Isto é devido as diversidades que existem na própria cultura kongo, em parte por razões étnicas e geográficas, assim como as práprias variantes da língua kikongo. Os costumes ou observações tradicionais dependem destas divisões e variantes. Não é de estranhar ver duas aldeias apenas divididas por um rio, mas ter costumes diferentes, pois trata-se de dois povos de etnias diferentes. Neste caso, a separação não e uma mera divisão geográfica, os rios os identificam de forma diferentes e essas diferenças definem os seus hábitos e costumes que por sua vez as mesmas influenciam como observar as tradições e costumes kongo.
Alambamento ou dote (Nkama Longo)
Durante o kinzonzi do nkama longo, na tradição bakongo, não existe um preço unitário determinado pela tradição, a família da futura esposa propõe um preço em muitos casos exorbitante como ponto de partida e que certamente não vai espantar a parte da família do futuro marido. O mpovi que representa o (a família do noivo) futuro marido, pode pedir a interrupção do kinzonzi para uma reunião separada com fins de acertar a resposta apresentada e contrapor a proposta depois desta breve reunião. A esta sepacao ou interrupção os bakongo chamam por “fwandu/fuku“.
Como resultado da reunião, geralmente o valor a contrapor e sempre mínimo e ridículo muito longe do valor realmente aceite na reunião. Isto para criar um debate e animar o kinzonzi, parte do jogo tradicional. Este pode durar varias horas ate dias em alguns casos. Mas apesar do vai e vem que as vezes isto provoca, ambas partes acabam sempre por se entender.
É preciso assinalar que os participantes do fwandu podem ser escolhidos uma vez não e preciso todos que fazem do lado envolvido na questão e podem incluir (em alguns casos) membros da outra parte que para ajudar a desvendar a posição do lado dele e os bakongo chama este ultimo de “??????”. Ele é visto como moderador ou apaziguador.
Resumu para uma boa prática do Kinzonzi na tradicao bakongo. Ler pontos anteriores para detalhes.
Lembramos aqui que todas intervencoes durante o Kinzonzi comecam por Makonzo que pode ser acompanhado do slongan verbal kikongo ex: edi a kongo, ewu tusidi, tambula kunzo, etc…
Chegada dos participantes
- O responsável ou “mfumu kanda/Ki Se” convoca o “fwandu/fuku” para concertação e explicação mais detalhada do problema, definição da estratégia para o kinzonzi.
- Escolha do Mpovi e Makunga confiando lhes as recomendações estratégicas saida do fwandu.
- O mpovi pode não ser membro da família, assim como pode sair da parte adversa se não ter alguém presente para o efeito.
- Sempre é do melhor interesse que o Mpovi esteja bem dentro do assunto a ser tratado para evitar situações imprevistas ou interrupções constantes que pode perturbar a ordem do dia.
Entrada (Inicio do Kinzonzi)
- Yala Nkuwu (Palavras de boas vindas): Este e feito por Mpovi/Nzonzi (porta voz) da parte anfitriao
Exemplo: - Tonda Nkuwu (Agradecer o Nkuwu): Dependendo do formato do Kinzonzi,
- Formato simples – Qualquer pessoa inspirada com conhecimentos da tradicao kongo, pode responder em nome de todos presentes.
- Formato duplo – Normalmente oMpovi da parte adversa e responsavel para responder.Exemplo:
Principal (Tratamento do Assunto)
O Mpovi anfitrião retoma a palavra e explica a situação ou faz detalhe do problema. Cabe a ele a responsabilidade de coordenar o andamento do kinzonzi, respondendo a perguntas ou solicitações feitas durante este evento.
O Mpovi pode solicitar uma reunião de concertação no decorrer do kinzonzi, obrigado uma suspensão temporária.
A última palavra é do “Mpovi” anfitriã que vai anunciar o fim do kinzonzi. Em muitos casos, o fim do kinzonzi não significa fim do encontro em toda sua extensão, mas apenas o fecho da parte do debate enquanto o convívio em si pode continuar até a saída de todos visitantes — razão ao qual no “Nkwu” (boas vindas) faz-se logo a referência de desejo do bom regresso, até porque pode não haver mais oportunidade para uma despedida formal.
Fecho (Termino do Kinzonzi)
Nos encontros (Kinzonzi) normais, o fim é anunciado diplomaticamente. No decorer do Kinzonzi, o Mpovi pede uma intervenção anunciando previamente para os presentes não assustarem caso não ver em mais a sua presença. Se isso vir acontecer, ele teria já ausentado. Estas apalavras são em nome da parte que este representa. Este e a forma sabia usada para não interromper brutalmente o encontro que geralmente entra numa atmosfera convivial (em muitos casos, comes e bebes, conversas etc…)
Notas:
- O Mpovi pode usar outros provérbios que achar conveniente.
- Este formato funciona para o kinzonzi do formato singular ou do formato duplo.
Origem/Autor: cPM – Patricio Mamona Chief Feature Writer