As crenças religiosas Kongo
As crenças religiosas Kongo
Introdução As crenças religiosas Kongo
Mesmo muito antes do assalto para colonizar África, os habitantes do Kongo dia Ntotila tinha as suas crenças e odoravam a Deus segundo as suas tradições e rituais. Na terra Kongo encontramos nomes como Ne Kongo Kalunga ou Nzambi a Mpungu Tulendo, apelações kongo para definir o Deus criador o mesmo Deus que se fala até nos dias de hoje.
Isto, apenas mostra que o Deus criador do tempo dos antepassados kongo, o Nzambi, é o mesmo de hoje.. Ele é o Deus que se adora em tempos modernos e não é fruto dos ensinamentos dos europeus. É verdade que quando se quer “Jesusficar” as crensças bakongo tudo muda de sentido. Quando se trata do nome de Jesus como filho de Deus (Nzambi a Mpungu Tulendo) ou falar da história da própria bíblia em si, as coisas entram numa outra plataforma de entendimento.
Há muitas evidências para justificar a teoria de que a religião cristã ou simplismento o cristianismo, foi um instrumento da própria colonização. Com a religião o homem branco consegui os seus objectivos. Com a religiao, tudo foi possivel; matar as práticas bantu em todas suas linhas e impor as suas as suas culturas. Como diz o a expressão português “com a verdade me engana”. É desta forma que foram enganados os africanos; neste caso particular dos kongo, usando a verdade existente no nome de Deus supremo.
Realidades da religião – ontem e de hoje.
Pouco a pouco o povo africano começa a se aperceber desta manobra europeia. Apenas questão de tempo para que o negro se apercebe da necessidade de voltar as suas raízes e honrar os seus ancestrais — ankulu — servindo a Deus de acordo com os seus rituais. À cada povo, Deus deu uma porção de terra, uma língua, uma cultura que observe tradições proporias para este povo nele inclui a forma de adorar a ele, Deus supremo.
O abafamento da inteligência dos outros usando a verdade existente no nome de Deus é de alguma forma um algo que põe em dúvida a própria crença religiosa. Uma das perguntas que questionam muitos nos dias de hoje é de saber; Porque Deus permitiu essas coisas e continua a permitir que a sua palavra seja instrumento para alguns explorar os outros? Cada vez que esta pergunta é feita, muitos se questionam — para que crer no que a religião ensina, se o mal de tudo está no próprio ensinamento?
As crenças religiosas Kongo – ontem e de hoje.
A religião foi usada para dominar o homem negro, colonizar, explorar, aterrorizar, escravizar, maltratar, abusar entre muitas maldades feitas no nome da religião. Isto aconteceu no tempo das colonizações africanas, infelizmente tais práticas continuam ser uma realidade em tempos modernos. Duma forma ou doutra, vive-se um pouco de tudo do que foi ontem. Vendo tudo que se passa em dias de hoje, a religião está no centro da desgraça do homem assim foi ontem, continua a ser hoje. Onde está Deus para meter ordem nisso?
Até quando o mundo vai continuar assim? Era mesmo o propósitos de Deus estas coisas para que o homem compreenda a sua grandeza? Qual será o pai que vê os seus filhos serem agredidos a sua frente e virar as costas sem nada fazer? Ou ignorar como se nada tivesse acontecido com as suas crias? Qual será o pai que deixaria o seu filho sofrer só para lhe provar que ele é o pai? Será que há necessidade para tal? Não há pergunta nenhuma entre estas que nunca foram respondidas, segundo os religiosos, mas será que as respostas são mesmo respostas para estas perguntas? ou mais outras para enganar a verdade?
O que significa Deus para os Kongo?
O povo Kongo acredita que Deus é o verdadeiro governante que segura tudo em suas mãos, o Nzambi. Para o N’kongo, o homem foi criado por Deus com propósitos próprios; entre outros “Viver, fazer uma família e ter filhos, cultivar a terra como fonte para a sua sobre vivência, criar e cuidar dos animais, governar as terras dos “ankulu“ ou pais, ajudar ou assistir uns aos outros, orar e glorificar o pai supremo e velar sobre a família e a comunidade. Estes princípios são valores genuínos e não fruto de qualquer ensinamento estrangeiro.
Desde os tempos anigos os kongo acreditam serem escravos de Deus; isto no sentido de que Deus criou o homem para o servir e glorificar. É desta maneira o povo Kongo vê o proposito de Deus ter criado o homem e assim que considera a sua existência do ser humano. Os kongo são profundamente tocados pela força divinal; iste é um facto. Isto nunca foi ensinado pelos europeias mas sim, os europeias encontraram esta crença no povo do Kongo dia Ntotila.
As crenças religiosas Kongo não são mitos.
Para este povo cujo crença em Deus e tão profunda, os Bakongo acreditam quem tudo que acontece e obra de Deus. No mundo dos vivos como no mundo dos mortos, as coisas acontecem como Deus o teria planeado. Da mesma forme acreditam na vida, os kongo acreditam também na morte como sendo vontade de Deus. Embora chocados quando a morte bate a porta. Sempre que haja morte, os bakongo dizem “nzambi vananga, yamdi mpe bonganga” (Deus e que da, ele também retira). Muito forte ainda é o ditado que diz; “Nzambi u lamba luku, matongo eto atu” (Deus preparou o funji, o condimento somos nos). Isto para explicar a vontade de Deus retirar entre os vivos dalguém e levar-lho para o mundo dos mortes.
[…]Origem/Autor: cPM – Patricio Mamona Chief Feature Writer